O vereador assuense Paulo Sérgio da Silva, Paulinho de
Marlene, está indignado com o atendimento que vem sendo prestado a sua filha
Priscila, diagnosticada com Covid-19.
O blog teve acesso ao conteúdo de
conversas entre Priscila e servidores do setor de vigilância epidemiológica de
Assú. Em uma troca de mensagens na noite do dia 26 de abril, Priscila relata
que os primeiros sintomas da doença foram sentidos no dia 8 de abril. Ela
relata ainda que acordou com “uma dor de cabeça insuportável”.
No dia 29 de
abril em troca de mensagens com o setor de vigilância epidemiológica Priscila
volta a relatar a dor de cabeça e procura saber quando pode fazer novo teste ou
se o setor de saúde da prefeitura é que iria fazer. Ela foi orientada que um
médico realizaria uma vista para avaliar o caso dela. A servidora pergunta há
quanto tempo ela está em isolamento e Priscila responde que está em isolamento
há 21 dias, que faz dez dias que fez o exame e que o primeiro sintoma foi há 21
dias. Priscila aproveitou para fazer o seguinte relato.
A conversa prosseguiu;
Em outra conversa na quinta-feira, dia 30 de abril,
Priscila volta a relatar que estava sentindo dor de cabeça e pergunta se o
médico poderia ir a sua casa antes da terça-feira, 5 de maio, como estava
agendado. O servidor respondeu que o médico só poderia ir na terça-feira.
Sentindo dores, Priscila disse que iria a outro médico e recebeu a seguinte
mensagem: “Você não pode sair de casa antes da liberação do isolamento pelo
médico do comitê. É crime contra a saúde pública”. Priscila disse: “Vou ficar
sentindo dor sozinha em casa? O médico só pode vim quando eu estiver sem sentir
nada? Só pra dar alta? Eu estou precisando agora. Terça eu não vou precisar” A
conversa girou em torno do uso de medicamentos para passar a dor e Priscila
relatou que tomava e a dor não passava.
Hoje, dia 5 de maio, dia agendado para
a visita do médico, Priscila foi informada do cancelamento da visita. Confira a
conversa:
A indignação do vereador assuense Paulo Sérgio da Silva,
Paulinho de Marlene, é grande. Quem conhece ele sabe que é uma pessoa de poucas
palavras. Mas, no contato com o RSJ ele demonstrou toda a sua insatisfação com
o atendimento que a filha dele está recebendo.
O espaço fica aberto para
possíveis esclarecimentos do setor de saúde da prefeitura de Assú. (RSJ).
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