sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Vereador Paulinho de Marlene anunciou rompimento com grupo do prefeito Gustavo Soares

O vereador Paulo Sérgio da Silva, o Paulinho de Marlene, do Partido Progressista (PP), anunciou na manhã desta sexta-feira, 21, o seu rompimento com o grupo político do prefeito de Assú, Gustavo Montenegro Soares (PL). Em contato com o RSJ, ele relatou alguns dos motivos para tomar essa decisão.

Paulinho de Marlene revelou que já vem incomodado com a situação dentro do grupo há algum tempo. Disse que desde a eleição para a presidência da Câmara Municipal do Assú, em que ele decidiu apoiar o vereador Francisco de Assis Souto (Tê), que vem sentindo um isolamento no grupo situacionista.

Tudo porque contrariou a cúpula governista, que não queria a eleição de Tê. Ele citou fatos para constatar esse isolamento. O tratamento diferenciado do governismo aos vereadores mais próximos ao deputado George Soares, e, mais recente, durante o processo de formação da chapa, em que ele foi excluído em vários momentos nos encontros do grupo de situação.

Paulinho afirmou que para esses encontros ele não era nem convidado. Outro aspecto que fez Paulinho decidir pelo rompimento com o prefeito Gustavo Soares foi o fato de, no processo de filiação durante a ‘janela partidária’, o grupo o deixou de fora. Nenhum partido da base de governo, inclusive o PL, aceitou a sua filiação.

Foi então que ele tomou a decisão de se filiar do PP com o apoio incondicional do deputado federal Beto Rosado. Paulinho de Marlene revelou também que, com a ausência do prefeito Gustavo Montenegro Soares para tomar as decisões na administração municipal, ele como um dos representantes da população assuense, tinha que despachar com secretários municipais.

Paulinho revelou que muitas das vezes era apenas recebido por alguns secretários, mas os requerimentos parlamentares não tinham prosseguimento. O ‘estopim’ para o rompimento foi que, nas últimas semanas, alguns auxiliares do poder executivo municipal foram bastantes desatenciosos com o vereador, numa clara demonstração que ele não era tratado como aliado do governo municipal.(Fonte: RSJ).

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