A Polícia Federal prendeu o cacique Tserere Xavante nesta
segunda-feira (12). O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República, do
ministro Alexandre de Moraes e do Supremo Tribunal Federal (STF), que
determinou a prisão temporária de José Acácio Serere Xavante, pelo prazo
inicial de dez dias, pela suposta prática de condutas ilícitas em “atos segundo
Moraes, antidemocráticos.”
Serere faz parte do grupo de indígenas apoiador do presidente Bolsonaro que pregam contra Moraes, por sua atuação como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e questiona o resultado das eleições nas manifestações em frente ao QG do Exército, em Brasília.
Em vídeo que circula nas redes, uma mulher que se apresenta
como esposa de Tserere disse que o indígena foi levado “brutalmente” pela
Polícia Federal em frente aos dois filhos do casal. A mulher pede que algum
advogado se dirija à sede da corporação para soltá-lo.
De acordo com o STF, Serere Xavante teria realizado
manifestações contra de cunho antidemocrático em frente ao Congresso Nacional,
no Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no
centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao
hotel onde estão hospedados o presidente e o vice-presidente da República
eleitos.
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