Na cidade de Triunfo Potiguar, interior do RN, ações
irresponsáveis por parte de alguns políticos continuam fazendo parte da
política local. Em meio à luta contra o avanço dos casos de Covid-19 no
município, ainda é constatada a omissão de pessoas públicas que, de forma
irresponsável, tentam boicotar as ações da Secretaria de Saúde daquele
município.
O vereador Juirliton, crítico assíduo da gestão da Prefeita
Lúcia Estevam, que, simulando preocupação, em outra oportunidade cobrou em
plenário a compra de mais testes para Covid-19, se mostrou um demagogo de
primeira categoria, ao recusar a instalação de Toten dispenser de álcool em seu
estabelecimento.
O parlamentar, que também é empresário e dono da Casa
Lotérica Triunfo da Sorte, quando consultado sobre a instalação do equipamento
em seu estabelecimento comercial, que é um local de grande tráfego de pessoas,
recusou-o prontamente, com a desculpa genérica de que já estava seguindo as
normas de segurança.
Parte da população ficou confusa quanto à negativa do
vereador, uma vez que ele, enquanto pessoa pública, deveria ter o máximo de
atenção no combate a essa doença altamente contagiosa e esquecer, pelo menos
nesse momento crítico, suas diferenças política, dando atenção ao que é, de
fato, importante no momento, que é a segurança da população.
A partir dessa irresponsável negativa por parte do
vereador/empresário, fica a indagação da população triunfense: o que pensou
esse representante do legislativo triunfense ao recusar a atender a sua
clientela de uma forma constatadamente mais eficiente pelo simples fato do
serviço ser oferecido gratuitamente pela gestão municipal?
Será que ele considera um borrifador, que é tocado
constantemente por inúmeras pessoas durante todo o dia e que serve mais como
disseminador do vírus do que como inibidor mais eficiente do que um Totem
dispenser de álcool, que é ativado por um pedal e evita completamente o contato
das mãos sobre qualquer superfície possivelmente infectada? Ou foi apenas um
boicote, somente uma ação de caso pensado, com a intenção de não divulgar uma
ação do grupo ao qual ele faz oposição?
O fato é que qualquer uma das possibilidades possíveis
apenas confirma o despreparo e a má fé daquele que deveria ser um dos
responsáveis pelo zelo à população, mas que, em vez disso, segue na contramão
da nova política de cooperação e insiste em se manter compactuando com um
pensamento arcaico herdado da velha política disseminada pelo grupo o qual ele
faz parte e que em nada colabora para o bem-estar dos triunfenses.
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