Dificuldade de higienização, maior probabilidade de
infecções locais e infecções urinárias nas crianças são algumas das
consequências da fimose. Estimativas apontam que cerca de 97% dos meninos
nascem com o problema. Esse número cai para cerca de 10% aos 3 anos de idade e
gira em torno de 1 a 3% nos adolescentes. A fimose ocorre quando ao se puxar a
pele do prepúcio não é possível expor a cabeça do pênis.
Na maior parte dos casos não é necessário qualquer
tratamento, a fimose melhora espontaneamente. Entretanto, há casos em que a
pele que envolve a cabeça do pênis é bastante fechada e com tecido cicatricial.
Outras vezes a criança desenvolve inflamações de repetição e infecção urinária.
Doenças sexualmente transmissíveis:
A fimose faz parte do desenvolvimento da criança, sendo o
descolamento do prepúcio um processo natural.
Deve-se lavar o órgão apenas com água e sabão e evitar uso
de papel toalha e cotonetes.
A melhor forma de prevenir a cirurgia é evitar as manobras
forçadas para a retração da pele do pênis.
Isso fere a pele, provocando irritação, inflamação e, além
do desconforto da criança, maior chance de apresentar cicatrização exagerada e
piorar a fimose.
Ao contrário do que se pensa, a cirurgia para correção da
fimose não impede a sensibilidade do pênis.
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